Novartis apresenta proposta de inclusão de medicamento biológico para o tratamento da enxaqueca no rol da saúde suplementar |
A enxaqueca, doença neurológica que atinge cerca de 30 milhões de brasileiros, é a terceira mais prevalente e a sexta mais incapacitante do mundo, segundo a OMS |
SÃO PAULO, 5 de maio de 2020 - /PRNewswire/ -- Muito mais que uma dor de cabeça, a enxaqueca é uma doença crônica neurológica que pode ser incapacitante durante os períodos de crise. Aproximadamente uma a cada sete pessoas sofrem com a doença mundialmente1, sendo 30 milhões só no Brasil. A enxaqueca é a terceira doença crônica não transmissível (DCNT) mais prevalente do mundo2 e a sexta mais incapacitante3. Com isso, garantir o acesso a terapias avançadas desenvolvidas especificamente para a profilaxia da doença é essencial para promover a qualidade de vida de pacientes que usam tanto o sistema de saúde suplementar quanto dos que são atendidos pela rede pública (SUS). A enxaqueca é um tipo de cefaleia com prevalência maior entre mulheres em idade produtiva. A doença costuma aparecer em ciclos que podem durar de 4 até 72 horas de dor. Além da dor de cabeça severa e de característica pulsante, o paciente pode apresentar náusea, vômito e sensibilidade à luz, som e odores4. Ele também pode sentir dificuldades, e até mesmo ficar incapacitado, para desenvolver atividades cotidianas durante as crises5. Apesar de não ter uma causa conhecida, sabe-se que os níveis do peptídeo relacionado ao gene de calcitonina (CGRP) aumentam durante as crises e se normalizam quando elas acabam6. Com isso, a chegada de medicamentos capazes de agir diretamente nos receptores do CGRP e bloquear o ciclo da doença é um avanço no tratamento profilático da enxaqueca. Vários estudos globais já demonstraram a eficácia e segurança do medicamento biológico composto de um anticorpo monoclonal na prevenção da enxaqueca7,8,9. A diminuição dos sintomas da enxaqueca traz benefícios para os pacientes e para seu entorno. No ambiente de trabalho, por exemplo, foi observado um grande número de casos de presenteísmo10, quando a pessoa está presente, mas não é produtiva devido à alguma enfermidade, e o absenteísmo, que é a ausência, muitas vezes repetida, devido a intensidade e duração dos sintomas da doença. O impacto socioeconômico da doença é expressivo. Estima-se que os custos anuais diretos e indiretos cheguem a € 27 bilhões na Europa11,12 e US$ 20 bilhões nos Estados Unidos13,14 . No Brasil, os pacientes com enxaqueca agora contam com a chegada de novas terapias para ajudar no controle das crises. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento biológico específico para o tratamento da doença em março de 2019. Agora, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulamentação dos planos de saúde no Brasil, discutirá a incorporação desse medicamento no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que será atualizado em 2021. Uma das etapas do processo de atualização são as Reuniões Técnicas de Análise das Propostas de Atualização do Rol, em que a Câmara de Saúde Suplementar assiste a apresentações e argumentos favoráveis ou não à incorporação de novas tecnologias na cobertura obrigatória dos planos de saúde, a reunião que tratará deste tema será em 7 de maio, quinta-feira. Sobre a Novartis A Novartis está reinventando a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas. Como líder global em medicamentos, utilizamos inovações científicas e tecnologias digitais para criar tratamentos transformadores em áreas de grande necessidade médica. Com foco na descoberta de novos medicamentos, estamos entre as principais empresas do mundo que investem consistentemente em pesquisa e desenvolvimento. Os produtos da Novartis alcançam mais de 750 milhões de pessoas em todo o mundo e estamos encontrando maneiras inovadoras de expandir o acesso aos nossos tratamentos mais recentes. Cerca de 105 mil pessoas de mais de 140 nacionalidades trabalham na Novartis em todo o mundo. Saiba mais em: www.novartis.com. Referências
FONTE Novartis |