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Pharmaceutical Technology Brasil esteve presente em mais uma edição
2ª edição da WellFodd traz novidades para o setor

Presente em mais uma edição, nossa equipe comercial, prestigiou e distribuiu as ultimas edições da revista Pharmaceutical Technology Brasil aos expositores e visitante da 2a edição da WellFood Ingredients.

A WellFood Ingredients se destaca por ser uma feira aconchegante e repleta de oportunidades de trocar experiências e informações sobre as principais tendências do mercado de alimentos, voltado também para a indústria farmacêutica.

O tema mais abordado no primeiro dia de Congresso do Wellfood Ingredients – Feira Internacional de Ingredientes Funcionais, Nutracêuticos e Naturais foi a falta de informação do consumidor sobre alimentos industrializados. Segundo membros do setor, as agências regulatórias têm papel fundamental neste cenário, limitando a divulgação de certos assuntos relacionados, principalmente, a parte científica desse tipo de produto. Essa falta de comunicação é vista como um problema, que pode comprometer a liberdade de escolha e até mesmo a segurança do consumidor.

De acordo com Luis Madi, Diretor de Assuntos Institucionais e Internacionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (ITAL/SAA), a indústria aposta fortemente na segurança dos alimentos, porém, o consumidor não tem acesso a esse tipo de informação. “Não chega até a população a evolução da ciência no setor. A desinformação acaba se tornando a maior vilã da indústria”, afirma Madi.

Durante as palestras e debate, os interlocutores foram unânimes ao concordar que os regulatórios têm restringido o direito à liberdade de escolha do consumidor, que acaba ficando à mercê de um mercado paralelo, que trabalha em cima da refutação do estilo de vida contemporâneo, mas ainda com pouco embasamento científico. Diante desse aspecto, o consumidor ficaria vulnerável à informações marcadas pelo modismo e por ideologias.

Regulamentação tem que ser baseada na ciência, diz especialista do setor

Munida de estudos científicos, a indústria alimentícia aposta na valorização da ciência como ferramenta principal no desenvolvimento de regulatórios e na sua participação efetiva nas discussões para que a realidade do setor seja considerada na hora da tomada de decisões.

A importância da participação do setor nas discussões com os órgãos regulatórios e a sociedade civil foi um dos assuntos abordados por Marcos Pupin, da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres) durante sua participação no congresso da WellFood Ingredients.

“É um dever da nossa parte [indústria] contribuir para a construção dos regulatórios para que todos saibam os impactos das ações no setor produtivo”, afirma Pupin.

Pupin destaca também a importância e eficácia dos acordos entre Anvisa, ministério e setor, que evitam os longos processos regulatórios. “Os acordos de redução de certos ingredientes são exemplos de como é possível produzir sem regulamentos técnicos, uma agenda regulatória ou consulta pública. É o caso da redução de açúcar, por exemplo”, diz.

Embalagens tecnológicas revolucionam forma do consumidor lidar com produtos

O avanço da tecnologia não está somente na produção de alimentos. As embalagens têm acompanhado os tempos modernos e ajudado a indústria a se comunicar e interagir de uma nova maneira com o consumidor.

Atualmente, as embalagens podem trazer indicativos de temperatura, QR Codes de rastreabilidade, realidade aumentada para entretenimento, válvula de alívio de pressão para ajudar no preparo, indicador de tempo de uso e muito mais.

A velocidade com que as embalagens se transformam tem acompanhado o dinamismo da contemporaneidade. É o que afirmou Claire Sarantopoulos, pesquisadora científica do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), na sua palestra realizada no primeiro dia do Congresso WellFood Ingredients. 

Sarantopoulos apresentou em uma palestra uma vasta variedade de tipos de embalagem, que vem para atender à necessidade da indústria e dos consumidores. “Com a rastreabilidade, por exemplo, o consumidor sabe de onde está vindo o produto, o que dá mais credibilidade. Mas também pode facilitar para empresa, caso seja necessário um recall”, diz.

A cientista exemplificou os tipos de tecnologias de embalagens existentes, mostrando que o futuro das embalagens é promissor e que a evolução no setor será constante nos próximos anos.

Nos vemos em 2021, com mais novidades para o setor! 

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