Grupo Labfar (Alamantec) adquire CEBIO e forma holding com foco em pesquisa e desenvolvimento, estudos clínicos e de bioequivalência

O grupo Labfar, empresa de capital privado, especializada em inovação biofarmacêutica e estudos de bioequivalência - e que está situada no Parque Tecnológico de BH (BH TEC) - anuncia a aquisição do Centro de Pesquisa em Biotecnologia (CEBIO), unidade clínica localizada no Hospital da Baleia. Com a compra, a empresa está apta a realizar todas as etapas dos estudos de bioequivalência e pesquisa clínica. Esses serviços são essenciais para a aprovação e liberação de medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Com a aquisição, o CEBIO passa a integrar a holding Labfar e juntos formam um dos centros de pesquisas mais completos do país.

O grupo Labfar, fundado em 2011, presta serviço para a indústria farmacêutica nacional e multinacional. É dirigido pelo Prof. Dr. Robson Santos, que tem grande experiência em pesquisa e desenvolvimento, sendo reconhecido nacionalmente e internacionalmente por suas descobertas.

Estrutura Labfar

O grupo Labfar dispõe de uma unidade clínica de internação, com 44 leitos de internação e toda a infraestrutura necessária para a realização de pesquisas clínicas. A equipe técnica tem expertise em todas as etapas clínicas, como o recrutamento de voluntários, a internação e a etapa estatística. A unidade analítica do grupo Labfar(Labfar serviços) equipe multidisciplinar e laboratórios com equipamentos de última geração, como Espectrômetros de Massa de alta sensibilidade (Xevo TQS+ Synapt G2S), considerados um dos mais modernos do mundo.

Pesquisas em andamento

O grupo Labfar também possui uma unidade responsável por inovação biofarmacêutica. Três tecnologias patenteadas pelo seu fundador, prof. Robson Santos, na UFMG foram licenciadas para o grupo Labfar. 

A primeira tecnologia consiste em um produto para a prevenção e tratamento da calvície (alopecia androgenética), preocupação comum entre homens, mulheres e pacientes quimioterápicos. Esse produto vem atender a uma grande demanda do mercado, dado que não  apresenta efeitos colaterais conhecidos enquanto os produtos atualmente em prateleira apresentam efeitos adversos.

A segunda tecnologia visa tratar patologias oculares relacionadas com o aumento da pressão intraocular (glaucoma). O glaucoma afeta mais de 67 milhões de pessoas no mundo, sendo a terceira principal causa de perda de visão parcial e a segunda principal causa de cegueira. O terceiro produto, um novo princípio ativo, visa tratar a síndrome metabólica. Este é conjunto de condições - aumento da pressão arterial, alto nível de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis anormais de colesterol - que ocorrem em conjunto, aumentando o risco de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes.